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A relação entre o mundo do trabalho e as diferentes tecnologias evidencia os debates sobre a proteção dos trabalhadores e o valor do trabalho na era da web 3.0.
Esse debate traz à tona questões como a regulação das relações de trabalho, a privacidade e proteção de dados pessoais dos trabalhadores e a construção de identidades no Metaverso, incluindo o uso de avatares. Embora o Metaverso seja um ambiente digital imersivo e realista, é importante lembrar que suas bases estão ancoradas no mundo físico, sendo alimentado e estruturado por máquinas e pessoas.
Em razão disso, dilemas regulatórios sobre as relações trabalhistas são ampliados diante das peculiaridades da natureza da atividade trabalhista na web 3.0. É preciso avaliar, assim, se o arcabouço legal trabalhista brasileiro encabeçado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) está adaptado às inovações tecnológicas que desafiam a definição jurídica da relação empregatícia e do trabalho autônomo.
Para enfrentar preliminarmente algumas destas questões, está no ar o relatório “Metaverso e Trabalho”, escrito por Fabricio Barili e Marcos Oliveira, como parte do projeto “diVerso: Laboratório de Estudos sobre Metaverso”. O estudo apresenta uma análise do Metaverso a partir da lente do trabalho, especialmente no contexto do Sul Global.
Autores: Fabricio Barili e Marcos Oliveira
Revisão: Nina Desgranges, João Victor Archegas, Christian Perrone e Bernardo Accioli de Vasconcellos
Coordenação: Christian Perrone
Design: Stephanie Lima
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